9 de novembro de 2011

Precisamos de uma nova Agenda da Inovação ou da Inovação em si?

Tenho-me dedicado a estes temas da Criatividade e da Inovação, sempre na perspectiva da procura da Excelência. E tem sido curioso que ultimamente tenho encontrado vários artigos e livros a confirmar a minha ideia de que, hoje em dia, é mais urgente fazer que planear (por planear).
Sigo com atenção, entre outros, o Francisco Jaime Quesado, de quem sou amigo Facebookiano e hoje vi que estava publicado o artigo cuja hiperligação indico.
Fico muito satisfeito de ver que neste artigo está confirmada a valia das acções que tenho desenvolvido e que irão arrancar a partir de Janeiro de 2012, nomeadamente a oferta de programas sobre Criatividade no ensino, a aplicar em Escolas Privadas ou Públicas (quando a tal me permitam), um passo seguro no caminho da "Escola Nova".
Se bem que concorde em absoluto com o teor deste artigo, deixo apenas a questão que usei como título: precisamos de uma nova Agenda da Inovação ou da Inovação em si?
É que em Portugal, na Europa e no Mundo, é altura de passar à ACÇÃO, com muita URGÊNCIA!
A partir de Janeiro conto começar a dar o meu forte contributo na direcção da INOVAÇÃO! No sentido da CRIATIVIDADE aplicada ao fazer (mesmo)! Nas Escolas e nas Empresas.
E aproveito para transcrever o excelente artigo da autoria do Francisco Jaime Quesado, publicado hoje mesmo no Sapo.pt Tek:

"Uma Agenda de Inovação para Portugal 
Por Francisco Jaime Quesado (*)
Portugal vai ter que apostar muito rapidamente na implantação duma Nova Agenda de Inovação. Discutir e avaliar hoje a dimensão estrutural da aposta da transformação de Portugal numa verdadeira Sociedade da Inovação é de forma clara antecipar com sentido de realismo um conjunto de compromissos que teremos que ser capazes de fazer para garantir o papel do nosso país num quadro competitivo complexo mas ao mesmo tempo altamente desafiante. A Educação tem que ser a grande "ideia" para o país. Na "Escola Nova" de que o país precisa, tem que se ser capaz de dotar as "novas gerações" com os instrumentos de qualificação estratégica do futuro. Aliar ao domínio por excelência da Tecnologia e das Línguas a Capacidade de com Criatividade e Qualificação conseguir novas Soluções com valor é a chave da resposta que se pretende. 
Tem que se ser capaz de desde o início incutir nos jovens uma capacidade endógena de "reacção empreendedora" perante os desafios de mudança suscitados pela "sociedade em rede"; os instrumentos de modernidade protagonizados pelas TIC são essenciais para se desenvolverem mecanismos autosustentados de adaptação permanente às diferentes solicitações que a globalização das ideias e dos negócios impõe. Esta nova dimensão da educação configura desta forma uma abordagem proactiva da sociedade abordar a sua própria evolução de sustentabilidade estratégica.
Nome imagemOs "Centros de Competência" do país (Empresas, Universidades, Centros de I&D) têm que ser "orientados" para o valor. O seu objectivo tem que ser o de induzir de forma efectiva a criação, produção e sobretudo comercialização nos circuitos internacionais de produtos e serviços com "valor" acrescentado susceptíveis de endogeneizar "massa crítica" no país. Só assim a lição de Porter entra em acção. A "internalização" e adopção por parte dos "actores do conhecimento" de práticas sustentadas de racionalização económica, aposta na criatividade produtiva e sustentação duma "plataforma de valor" com elevados graus de permanência é decisiva. A "Cooperação" estratégica entre sectores, regiões, áreas de conhecimento, campos de tecnologia, não pode parar. Vivemos a era da Cooperação em Competição e os alicerces da "vantagem competitiva" passam por este caminho. Sob pena de se alienar o "capital intelectual" de construção social de valor de que tanto nos fala Anthony Giddens neste tempo de (re)construção. Na economia global das nações, os "actores do conhecimento" têm que internalizar e desenvolver de forma efectiva práticas de articulação operativa permanente, sob pena de verem desagregada qualquer possibilidade concreta e efectiva de inserção nas redes onde se desenrolam os projectos de cariz estratégico estruturante.  
Importa fazer da Inovação o driver da mudança no território. A desertificação do interior, a incapacidade das cidades médias de protagonizarem uma atitude de catalisação de mudança, de fixação de competências, de atracção de investimento empresarial, são realidades marcantes que confirmam a ausência duma lógica estratégica consistente. Não se pode conceber uma aposta na competitividade estratégica do país sem entender e atender à coesão territorial, sendo por isso decisivo o sentido das efectivas apostas de desenvolvimento regional de consolidação de "clusters de conhecimento" sustentados. 
(*) Especialista em Estratégia, Inovação e Competitividade"


Bem haja quem dê atenção ao tema da Inovação e da sua rápida aplicação!

6 de março de 2011

Produtividade?

Alguém tem ideias para melhorarmos a produtividade individual e, consequentemente, a das nossas empresas?
É que era útil...
Nas nossas televisões ouvimos frequentemente debates e entrevistas em que são apontados, com a maior facilidade, os grandes problemas nacionais, entre os quais se destaca geralmente a fraca produtividade dos "Portugueses" (esses, os Portugueses, como se o comentador ou entrevistado pertencesse a uma qualquer categoria superior e não estivesse incluído no grupo).
Ele, o comentador, pertence naturalmente a essa mesma categoria "rasca" (já não é só a geração, é todo o povo Português... dizem eles!), pois se assim não fosse, em vez de apontar os problemas e defeitos, apontaria as soluções e as qualidades, forma por certo mais eficaz de nos fazer ver a todos nós, ignorantes, a luz da verdade e o caminho do sucesso, em vez de nos estarem a lembrar sempre como somos tão medíocres.
É que tal era útil...
E eu quero distinguir-me e quero que a maioria se distinga, por forma a que a maioria passe a ser excelente e assim já possamos falar de como somos bons, melhores que alguns e com vontade de continuar a subir nos rankings, e não de nos quase vangloriarmos de conseguir ser, com frequência, os primeiros do fim da tabela!
E venham sugestões!
É que tal será útil...
As atitudes! Sim, podemos começar por melhorar as nossas atitudes! Positivas, em vez de negativas, vencedoras, em vez de derrotistas!
Os comportamentos! Isso sim, fundamental! É bom ser bom! Não é de certeza bom ser melhor que os outros, se esses forem medíocres! Então como podemos ser bons, sendo melhores que os outros? Ajudando a que esses também sejam bons! Se investirmos um pouco do nosso tempo e conhecimento a ajudar os nossos colegas de trabalho, os nossos familiares e amigos, os nossos conhecidos e mesmo os desconhecidos, de certeza que vamos continuar a ser melhores que muitos e então seremos BONS!
E podemos trabalhar nos processos, nos métodos e nas técnicas, podemos tratar da nossa melhoria contínua, não nos limitando a ser doutoures o resto da vida apenas porque estudámos alguns anos e julgamos que agora sabemos tudo... para sempre!
E se estivermos sempre a aprender podemos continuar a ensinar aos outros aquilo que vamos aprendendo e, a isso, chama-se partilhar ou cooperar.
Então, se formos inteligentes, focados, trabalhadores e estudantes, se melhorarmos as nossas atitudes e os nossos comportamentos, podemos ser excelentes e aumentar depressa a produtividade!
É que tal será mesmo útil!
Quem sabe acabamos com a crise!
Apostem na excelência!

3 de fevereiro de 2011

Abram os olhos!

Oh! Erraram!
Em quem pensaste?
Acertaste! Não é difícil, pois casos há-os em barda!
E o que te apetece dizer?
Abram os olhos! Abram a mente!
Abram o coração! Não sejam energúmenos!
Bombas! Não vêem que algo não está bem?
É preciso fechar o ciclo, sem nada fazer, apenas para não o admitir?
Não! Admitam! Abram os olhos!
Abram a mente e deixem entrar... opiniões!
E escutem-nas. Abram os olhos!
Mas abram-nos já, pois nada de bom se augura,
e a noite vai ficar escura!
Não vêem que isto não é cooperar?
Não vêem? Abram os olhos!
Isto é competir, com a ferocidade das hienas,
quando pouco mais sobra que os ossos!
E este ano é de seca! Não notam? Abram os olhos!
Abram os corações e abracem quem vos quer ajudar e quer ser ajudado!
Lavem a cara dessa vergonha que já lá deve estar!
Se não está, abram os olhos e olhem uns para os outros!
Ainda vão a tempo. Mas não percam mais tempo!
Oh! Não percam mais tempo. Oh!
Abram os olhos!

30 de janeiro de 2011

2011 é que vai ser... ou!


Este blog é dedicado à excelência e, infelizmente, tem havido pouco a dizer.
Lembrei-me então de publicar algo que escrevi no passado dia 1 de Janeiro. O estado de espírito não estava no meu melhor (obviamente), mas tenho que "descarregar" um pouco de vez em quando.
Aí vai:

2010 Acabou.
2011 começou.
Nada se modificou.
Projecto novo não arrancou.
Projecto em curso já derrapou.
O Governo ao Povo roubou,
e os impostos desperdiçou.
Nenhum progresso se verificou,
e a fome não acabou.
O clima tropeçou
e o conceito de estações acabou.
O carro eléctrico mal começou.
Eu ainda por aqui estou,
na dúvida para onde vou.
É bom que isto se endireite... ou!

Daniel Perdigão
01 Janeiro 2011