Tenho-me dedicado a estes temas da Criatividade e da Inovação, sempre na perspectiva da procura da Excelência. E tem sido curioso que ultimamente tenho encontrado vários artigos e livros a confirmar a minha ideia de que, hoje em dia, é mais urgente fazer que planear (por planear).

Fico muito satisfeito de ver que neste artigo está confirmada a valia das acções que tenho desenvolvido e que irão arrancar a partir de Janeiro de 2012, nomeadamente a oferta de programas sobre Criatividade no ensino, a aplicar em Escolas Privadas ou Públicas (quando a tal me permitam), um passo seguro no caminho da "Escola Nova".
Se bem que concorde em absoluto com o teor deste artigo, deixo apenas a questão que usei como título: precisamos de uma nova Agenda da Inovação ou da Inovação em si?
É que em Portugal, na Europa e no Mundo, é altura de passar à ACÇÃO, com muita URGÊNCIA!
A partir de Janeiro conto começar a dar o meu forte contributo na direcção da INOVAÇÃO! No sentido da CRIATIVIDADE aplicada ao fazer (mesmo)! Nas Escolas e nas Empresas.
E aproveito para transcrever o excelente artigo da autoria do Francisco Jaime Quesado, publicado hoje mesmo no Sapo.pt Tek:
"Uma Agenda de Inovação para Portugal
Por Francisco Jaime Quesado (*)
Portugal vai ter que apostar muito rapidamente na implantação duma Nova Agenda de Inovação. Discutir e avaliar hoje a dimensão estrutural da aposta da transformação de Portugal numa verdadeira Sociedade da Inovação é de forma clara antecipar com sentido de realismo um conjunto de compromissos que teremos que ser capazes de fazer para garantir o papel do nosso país num quadro competitivo complexo mas ao mesmo tempo altamente desafiante. A Educação tem que ser a grande "ideia" para o país. Na "Escola Nova" de que o país precisa, tem que se ser capaz de dotar as "novas gerações" com os instrumentos de qualificação estratégica do futuro. Aliar ao domínio por excelência da Tecnologia e das Línguas a Capacidade de com Criatividade e Qualificação conseguir novas Soluções com valor é a chave da resposta que se pretende.
Tem que se ser capaz de desde o início incutir nos jovens uma capacidade endógena de "reacção empreendedora" perante os desafios de mudança suscitados pela "sociedade em rede"; os instrumentos de modernidade protagonizados pelas TIC são essenciais para se desenvolverem mecanismos autosustentados de adaptação permanente às diferentes solicitações que a globalização das ideias e dos negócios impõe. Esta nova dimensão da educação configura desta forma uma abordagem proactiva da sociedade abordar a sua própria evolução de sustentabilidade estratégica.
Importa fazer da Inovação o driver da mudança no território. A desertificação do interior, a incapacidade das cidades médias de protagonizarem uma atitude de catalisação de mudança, de fixação de competências, de atracção de investimento empresarial, são realidades marcantes que confirmam a ausência duma lógica estratégica consistente. Não se pode conceber uma aposta na competitividade estratégica do país sem entender e atender à coesão territorial, sendo por isso decisivo o sentido das efectivas apostas de desenvolvimento regional de consolidação de "clusters de conhecimento" sustentados.
(*) Especialista em Estratégia, Inovação e Competitividade"
Bem haja quem dê atenção ao tema da Inovação e da sua rápida aplicação!